O vírus sofre mutações desde que surgiu; isto é, alterações genéticas, que acumulando ocasionam variantes, como a atual. Este processo provém de um mecanismo natural inerente a todos os vírus, pois à medida que circulam e sobrevivem no meio, vão criando mecanismos de defesa e adaptabilidade que os podem tornar mais resistentes. No SARS-CoV-2 surgem, em média, duas mutações por mês. No caso desta variante, esta adaptação teve sucesso, aumentando a sua taxa de contágio para 40 a 70%.
A maior transmissibilidade está relacionada com mutações que ocorreram na proteína spike (S) que o coronavírus utiliza para infetar as células humanas. A spike localiza-se no exterior do vírus e, ao ligar-se aos recetores das células humanas, penetra e gera infeção. Esta mutação facilita a adesão e penetração nas células, tornando-a mais eficaz na sua propagação.
Leia o conteúdo completo na página da News Farma dedicada à COVID-19, aqui.