COVID-19: tudo sobre a nova variante do Reino Unido

Dr.ª Laura Brum, virologista e diretora médica da SYNLAB Portugal
11/01/21
COVID-19: tudo sobre a nova variante do Reino Unido

Quando tudo parecia estar a enveredar por um novo rumo, com a vacinação a trazer uma luz de esperança, eis que o SARS-CoV-2 nos surpreende, demonstrando a sua resistência e adaptabilidade ao meio, provando que é forte, através de uma nova variante: a estirpe VUI-202012/01, identificada no Reino Unido.

 

O vírus sofre mutações desde que surgiu; isto é, alterações genéticas, que acumulando  ocasionam variantes, como a atual. Este processo provém de um mecanismo natural inerente a todos os vírus, pois à medida que circulam e sobrevivem no meio, vão criando mecanismos de defesa e adaptabilidade que os podem tornar mais resistentes. No SARS-CoV-2 surgem, em média, duas mutações por mês. No caso desta variante, esta adaptação teve sucesso, aumentando a sua taxa de contágio para 40 a 70%.

A maior transmissibilidade está relacionada com mutações que ocorreram na proteína spike (S) que o coronavírus utiliza para infetar as células humanas. A spike localiza-se no exterior do vírus e, ao ligar-se  aos recetores das células humanas, penetra e gera infeção. Esta mutação facilita a adesão e penetração nas células, tornando-a mais eficaz na sua propagação.

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