Global Health Conference em instantes fotográficos

03/10/16
Global Health Conference em instantes fotográficos

Centenas de especialistas, entre os quais oradores de renome internacionais e nacionais, reuniram-se no dia 1 de outubro, no Meo Arena, na Be Well Global Health Conference, uma iniciativa da MSD em parceria com o Jornal de Negócios, que teve como foco o debate dos grandes desafios da saúde à escala global. Veja a galeria de imagens.

Os grandes desafios da saúde a nível global estiveram em debate, através da discussão de temas diversos como as pandemias, o impacto das desigualdades sociais na saúde ou a procura da felicidade.
No discurso de abertura, o chairman Jorge Sampaio sublinhou a importância de respostas globais num mundo cada vez mais global: “A globalização requer regulação e esta exige o reforço da diplomacia multilateral”, defende o antigo Presidente da República.
“As sociedades não são boas a produzir bem-estar” e isso tem consequências diretas a nível da esperança média de vida, com as classes mais pobres a viverem em média menos anos. Wilkinson indica ainda que isto se deve em particular às diferenças em classe social, e não necessariamente apenas a nível de rendimento, afirma o Prof. Richard Wilkinson, Professor Emérito de Epidemiologia Social na University of Nottingham Medical School e Professor Honorário na University College of London.
Já o Prof. Larry Brilliant, médico e especialista em Saúde Pública e membro da equipa responsável pela erradicação mundial da varíola, indica o sentido de comunidade como uma das forças de poder no combate às maiores epidemias do século XXI: “Existem hoje muitas forças no mundo que nos afastam mas os grandes feitos só são possíveis quando trabalhamos em conjunto” indica o Prof. Brilliant, que esteve envolvido no esforço conjunto de diversos países, incluindo os Estados Unidos e a Rússia em plena Guerra Fria, no combate à epidemia da varíola.
Quando questionado sobre o ébola e o zika, o Prof. Brilliant foi otimista: “vamos vencer a batalha, não tenho qualquer dúvida” considerando que temos “um avanço científico significativo e estamos prontos, a nível de conhecimento, para combater as epidemias futuras”. A grande questão, para Larry Brilliant, é se estaremos prontos para o esforço colaborativo necessário para as combater.

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