Ainda que, como afirma o especialista, Portugal não seja pior do que os outros países, em termos de, por exemplo, número de fumadores e qualidade do ar, verificam-se “indicadores muito mais graves em Portugal quando comparando com a restante Europa”. O caso da pneumonia, do cancro do pulmão e da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é exemplo disso mesmo.
No entanto, “não temos só coisas más”. O que fica a faltar é uma maior rapidez no diagnóstico e uma boa reabilitação respiratória.
“Precisamos de um bom diagnóstico e de um diagnóstico precoce, que é feito, por um lado, através de uma TAC, e, por outro, através da espirometria” que deve ser mais disseminada. Além disso, “também a reabilitação respiratória deve ser difundida”, acrescenta o Dr. António Carvalheira Santos.