Em entrevista à News Farma, o especialista de saúde revela que um dos principais desafios desta técnica é o facto de cerca de 30% a 40% dos doentes “ainda serem não respondedores e, por causa disso, não beneficiarem desta terapia de ressincronização, referindo que, no entanto, existem outras técnicas promissoras “que parecem ter um valor promissor no incremento na taxa de respondedores à técnica”.
O Dr. Afonso Nunes Ferreira refere ainda que “o nosso objetivo é melhorar a taxa de respondedores através de novas técnicas para o implante do sistema de ressincronização, nomeadamente a implantação do eletrocateter esquerdo na parede lateral ou póstero lateral do ventrículo esquerdo”, reforçando a importância dos profissionais de saúde apostarem na utilização de novas técnicas alternativas, nomeadamente a técnica de SNARE, através de tecnologias de medição. Desta forma, “ressincronizamos a região entre o ventrículo esquerdo e direito e melhoramos o débito cardíaco bem como os avanços de prognóstico e qualidade de vida dos doentes”.