Trombose é a maior causa de morte evitável em hospitais

21/10/19
Trombose é a maior causa de morte evitável em hospitais

No passado dia 13 de outubro, assinalou-se o Dia Mundial de Combate à Trombose. A data também reforça a importância da prevenção do Tromboembolismo Venoso (TEV), em hospitais - causa número um em mortes hospitalares que poderiam ser evitadas, de acordo com a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH – International Society on Thrombosis and Haemostasis), que em Portugal conta com o apoio do Grupo de Estudos de Cancro e Trombose (GESCAT) para promover a consciencialização para esta doença. O GESCAT organizou uma tour de “Trombos” (mascote em forma de coágulo de sangue) que, ao longo de uma semana, andaram a distribuir folhetos informativos em vários hospitais do país. Assista à galeria de imagens.

Sendo que os números reforçam a necessidade de aumentar a consciencialização da população, doentes, seus familiares e cuidadores, decisores institucionais e políticos para os riscos e importância da prevenção do tromboembolismo venoso (TEV), uma vez que o primeiro passo para a prevenção é entender como este se manifesta no corpo. Para ir ao encontro das pessoas e ajudá-las a estar atentas à realidade desta condição médica perigosa e potencialmente mortal, o GESCAT organizou uma tour de “Trombos” que, ao longo de uma semana, andaram a distribuir folhetos informativos em vários hospitais do país.

A campanha de sensibilização e consciencialização decorreu nos seguintes hospitais:

  • Hospital Garcia de Orta (14 outubro)
  • Hospital Curry Cabral (14 outubro)
  • Clínica de Stº António / Lusíadas (CLISA) (14 outubro)
  • Hospital Beatriz Ângelo (14 outubro)
  • Instituto Português de Oncologia de Coimbra (14 outubro)
  • Hospital de Santa Maria (15 outubro)
  • Hospital de São José (15 outubro)
  • Hospital dos Capuchos (15 outubro)
  • Hospital S. Francisco Xavier (16 outubro)
  • Hospital de Egas Moniz (16 outubro)
  • Instituto Português de Oncologia do Porto (16 outubro)
  • Hospital de São João (17 outubro)

O Dr. Sérgio Barroso, médico oncologista e presidente do GESCAT, explica que “a hospitalização constitui um fator de risco significativo para o desenvolvimento de um TEV, porque os hospitais ainda não adotaram protocolos obrigatórios para ajudar a evitar problemas trombóticos que ocorrem geralmente, após uma cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos. Até 60% dos casos de TEV ocorrem durante a hospitalização ou dentro de 90 dias, no pós-alta. Daí que um doente bem informado sobre a sua condição pode permitir maior sucesso nos tratamentos e garantir/exigir melhores cuidados durante a hospitalização. E se tiver alguma dúvida com algum dos sintomas deve procurar ajuda junto do médico assistente”.

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