Sendo que os números reforçam a necessidade de aumentar a consciencialização da população, doentes, seus familiares e cuidadores, decisores institucionais e políticos para os riscos e importância da prevenção do tromboembolismo venoso (TEV), uma vez que o primeiro passo para a prevenção é entender como este se manifesta no corpo. Para ir ao encontro das pessoas e ajudá-las a estar atentas à realidade desta condição médica perigosa e potencialmente mortal, o GESCAT organizou uma tour de “Trombos” que, ao longo de uma semana, andaram a distribuir folhetos informativos em vários hospitais do país.
A campanha de sensibilização e consciencialização decorreu nos seguintes hospitais:
- Hospital Garcia de Orta (14 outubro)
- Hospital Curry Cabral (14 outubro)
- Clínica de Stº António / Lusíadas (CLISA) (14 outubro)
- Hospital Beatriz Ângelo (14 outubro)
- Instituto Português de Oncologia de Coimbra (14 outubro)
- Hospital de Santa Maria (15 outubro)
- Hospital de São José (15 outubro)
- Hospital dos Capuchos (15 outubro)
- Hospital S. Francisco Xavier (16 outubro)
- Hospital de Egas Moniz (16 outubro)
- Instituto Português de Oncologia do Porto (16 outubro)
- Hospital de São João (17 outubro)
O Dr. Sérgio Barroso, médico oncologista e presidente do GESCAT, explica que “a hospitalização constitui um fator de risco significativo para o desenvolvimento de um TEV, porque os hospitais ainda não adotaram protocolos obrigatórios para ajudar a evitar problemas trombóticos que ocorrem geralmente, após uma cirurgia, corte ou falta de movimento por muito tempo, sendo mais frequente após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos. Até 60% dos casos de TEV ocorrem durante a hospitalização ou dentro de 90 dias, no pós-alta. Daí que um doente bem informado sobre a sua condição pode permitir maior sucesso nos tratamentos e garantir/exigir melhores cuidados durante a hospitalização. E se tiver alguma dúvida com algum dos sintomas deve procurar ajuda junto do médico assistente”.