Em comunicado, a UMinho explica que o projeto tem como principais objetivos descobrir fatores moleculares, desenvolver novos fármacos e criar novos dispositivos de diagnósticos, aliados ao estudo da "espécie mais mortífera" do parasita que causa a malária - o Plasmodium falciparu”.
"É importante realçar que os números de malária têm vindo a diminuir desde as últimas duas décadas, com mais de um milhão de mortes reportadas no ano 2000. Este decréscimo, muito encorajador, deveu-se, entre outras medidas, ao uso da combinação terapêutica baseada na substância artemisinina", refere a Prof. Doutora Isabel Veiga, que se dedica ao estudo da malária há 16 anos.
No entanto, é importante realçar que em 2018 a malária atingiu 228 milhões de pessoas em todo o mundo e causou 405 mil mortes, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
A investigadora relembra que "Portugal já foi um país de malária" e que, “apesar de, atualmente, se tratar de uma doença de países tropicais e subtropicais, é de declaração obrigatória", uma vez que são registados cerca de 200 casos "importados" por portugueses que estiveram em trabalho nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Fonte: Lusa