Está a ser desenvolvida na Universidade do Minho (UMinho) uma investigação liderada pela Investigadora do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Escola de Medicina, Prof. Doutora Isabel Veiga, que pretende reduzir os casos de morte por malária.
O responsável da ONU pela luta contra a malária acusou esta sexta-feira, dia 8 de maio, a indústria farmacêutica de abandonar os portadores da doença para produzir testes ao novo coronavírus, levando à interrupção de tratamentos que podem desproteger meio milhão de pessoas.
Um estudo publicado na revista científica Nature Communications anuncia a descoberta de um micro-organismo presente nos mosquitos do género Anopheles, responsáveis pela transmissão da malária, que bloqueia o parasita causador da doença.
A Organização Mundial da Saúde para África alertou esta quarta-feira, dia 22 de abril, para a capacidade que o paludismo tem de reaparecer em tempos de crise, como é o caso da pandemia de COVID-19, apelando a um esforço contra a doença que mata anualmente 400 mil pessoas.
Os doentes internados em Portugal com covid-19 podem ser tratados com os medicamentos da malária e do ébola, ainda em investigação para uso no novo coronavírus. A informação foi divulgada numa nova norma da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O objetivo da erradicação global da malária pode ser alcançado até 2050, segundo um novo estudo publicado por uma comissão para erradicação da malária criada pela revista The Lancet. No entanto, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado em agosto pedia alguma prudência relativamente a “objectivos irrealistas” no combate à malária.
Liderada pelo Prof. Doutor Duarte Barral, uma equipa de investigadores do Centro de Estudos de Doenças Crónicas (CEDOC-NMS|FCM) e do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) descobriu que o parasita da malária e a bactéria E. coli evitam a sua destruição através da modulação de proteínas recetoras da célula hospedeira – CD36 e TLR4, respetivamente –, que são expressas à sua superfície. O estudo foi agora publicado na revista científica Scientific Reports, pertencente ao grupo Nature.
A Food and Drug Administration (FDA) aprovou recentemente, sob Priority Review (“Revisão Prioritária”), o medicamento tafenoquina, da GlaxoSmithKline (GSK), para o tratamento da malária. O fármaco está especialmente indicado para a forma recorrente da doença, causada pelo parasita Plasmodium Vivax, que se estima ser responsável por cerca de 8,5 milhões de casos por ano, especialmente nas regiões do sul e sudeste asiático, América Latina e Corno de África. Há mais de 60 anos que não existia inovação terapêutica nesta área.
A Merck e o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBET) vão desenvolver um projeto pioneiro no combate à malária, que representa um investimento de 500 mil euros.