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Após a notícia da morte da Prof.ª Doutora Maria de Sousa, na noite do passado dia 14 de março, aos 81 anos, vítima de complicações causadas pela COVID-19, a Ordem dos Médicos anunciou a criação do Prémio de Investigação Maria de Sousa, como forma de homenagem. A primeira edição está prevista para 24 de novembro deste ano, Dia Nacional da Cultura Científica.

 A COVID-19 é uma doença nova. Subitamente, um novo coronavírus – SARS-CoV-2 – provocou uma pandemia que obrigou a reorganizar hospitais, a esquecer a tradicional divisão em serviços de especialidades, a mobilizar todos os recursos materiais e humanos. Agora temos de ser um por todos e todos por um, todos médicos com a missão de tratar estes doentes. A pandemia veio reforçar o conceito de que não há doenças exclusivas duma determinada especialidade, há doentes que precisam de múltiplos saberes coordenados. Todos não somos demais.

 A Ordem dos Médicos (OM) alertou esta quinta-feira, dia 9 de abril, para a falta de resposta aos doentes prioritários não COVID-19, que diz estarem a ser relegados para segundo plano, em áreas que “não podem esperar”, como a Oncologia ou os transplantes.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), tem criado por todo o mundo situações de grande pressão sobre os sistemas de saúde. A pensar em todos os profissionais na linha da frente contra o coronavírus, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos, com o apoio da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) e de outras instituições da sociedade civil, criaram uma conta solidária para apoiar todos aqueles que cuidam da sociedade.

No âmbito da iniciativa “SOS – Coronavírus”, a Ordem dos Médicos e a Associação Empresarial de Portugal (AEP) apresentaram ao Ministério da Saúde um projeto que prevê a construção de um hospital de campanha especializado no tratamento do covid-19. Localizado no Porto, a unidade seria capaz de acomodar enfermarias de pressão negativa, adequadas ao tratamento de doentes infetados com o novo coronavírus.

Após um apelo da Ordem dos Médicos (OM), mais de 100 médicos voluntariaram-se para dar apoio às equipas de acompanham a população sem-abrigo em plena pandemia de covid-19, considerada como das “mais vulneráveis”.

Vários eventos científicos agendados para os próximos dias têm vindo a ser adiados, devido ao impacto do covid-19 a nível mundial e às situações de doença ocorridas na Europa e, recentemente, em Portugal. Uma decisão em linha com a recomendação divulgada pela Ordem dos Médicos e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), no início desta semana, que sugeria o adiamento dos eventos agendados “sempre que possível”, como medida preventiva que se deve manter em vigor “enquanto os riscos para a saúde pública se mantiverem nos atuais níveis”. 

O bastonário da Ordem dos Médicos, o Dr. Miguel Guimarães, tomou posse na quarta-feira após ter vencido, no dia 16 de janeiro, as eleições da ordem profissional pela segunda vez consecutiva. A cerimónia decorreu ontem, dia 6 de fevereiro, na Estufa Fria, em Lisboa, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Saúde, a Prof.ª Doutora Marta Temido.

O bastonário da Ordem dos Médicos, o Dr. Miguel Guimarães, será reeleito ao cargo esta quinta-feira. O responsável é candidato único nas eleições de liderança do órgão para o triénio 2020-2022, onde são chamados a votar mais de 56 mil médicos.

A Ordem dos Médicos solicitou, com carácter de urgência, uma reunião à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) para debater a temática dos principais problemas que levarão ao encerramento rotativo do serviço de urgência das quatro maiores maternidades de Lisboa, ao longo do período de Verão.